Boa tarde e bem vindos!!!
Hoje deixamos uma reflexão sobre o tempo, o tempo que não temos. Da nossa colaboradora MC.
"Tempo. Olho para
o relógio e penso: “Meu Deus! Já são 11h! Como é possível? Como é que já
passaram estas horas todas e meu não dei por nada?”
Tempo. Olho para
o relógio e são 17h. Suuusto!!! Mais um dia que está prestes a chegar ao fim….
Depois…. Tempo.
Olho para o relógio e são 23h30.
E os dias
passam, as semanas passam, os meses, os anos…..
Será que se
enganaram? Será que um dia tem, afinal, apenas 12h e não 24? No dia seguinte
recomeça….
Tempo. Talvez
seja um dos bens mais preciosos dos dias de hoje… porque é o que mais
escasseia. Não temos tempo para comer de forma saudável, porque a reunião foi
longa e vamos de seguida para outra. Petisca-se qualquer coisa ali no café. Não
temos tempo para ir ao médico, porque o patrão não gosta, porque o trabalho se
acumula, é o caos! Não temos tempo para brincar com os nossos filhos, porque
chegamos tarde e ainda temos que: ajudar a fazer os tpc’s, corrigi-los, fazer o
jantar, jantar, dar banho, ajudar (obrigar?) a lavar os dentes, vestir pijamas,
deitá-los, contar história, por roupa a lavar, lavar a loiça, preparar as
mochilas para o dia seguinte, as roupas do dia seguinte, arrumar a cozinha, os
brinquedos, os livros…. Ufa!! Sim, são 23h30, ou 23h45, ou 00h30…
Fiz tudo, mas…
não olhei para os miúdos com olhos de ver, não falei com o marido, não liguei
aos amigos, não li um livro, não me olhei ao espelho, não fui ao ginásio, não
ouvi as notícias, não fiz a depilação, não reparei que preciso cortar o cabelo,
que a camisa de hoje tinha um buraco….
Tempo. Não é o
que mais nos falta hoje em dia?
Vivemos numa
sociedade competitiva, passa-se demasiadas horas a trabalhar, luta-se
permanentemente para ter a casa, o carro, as férias, os móveis…. Para que tudo
isto seja possível, vive-se em “velocidade furiosa”, como se fossemos máquinas!
E assim se volta
ao princípio: passam os dias, passam as semanas, os meses, os anos….
Será que chegou
a altura de parar?"
MC
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