segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Bom Natal!!!
A Mediamus e a sua equipa deseja a todos um Natal muito feliz. Que 2015 seja um ano cheio de emoções fortes e muita mediação..... Obrigada pelo apoio e por estarem desse lado.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Testemunho - Mediação Familiar
Boa tarde,
Já estavámos com saudades….
Estamos a preparar imensas novidades,
razão pela qual temos estado um pouco ausentes.
Um delas é o que abaixo vos deixamos.
Publicamos uma pequena entrevista que fizémos com Ana (nome fictício a pedido
da entrevistada), mãe de três filhas, que se divorciou acerca de 2 anos. Ana
quis recorrer à Mediação Familiar e, após algumas tentativas para convencer o
ex-marido de que este era o melhor caminho, lá conseguiu e iniciaram o
processo. Passados três meses e meio a Ana estava divorciada e todos os
assuntos relacionados com as suas filhas resolvidos. Pedimos-lhe que
partilhasse a sua experiência connosco e com quem nos lê… aqui fica o seu
testemunho.
Mediamus - Ana, explique-nos: porquê esta
opção pela mediação familiar?
Ana - Para mim era a opção lógica.
Estava completamente fora de questão andar anos em Tribunais para, muitas
vezes, não se resolver nada. O fim do meu casamento foi muito doloroso, tive
imensos problemas com o meu ex-marido, que não percebia que tudo tinha acabado.
Passava o tempo todo a ameaçar-me que ia para Tribunal, que me tirava tudo, até
as filhas, mas eu não queria acreditar que o futuro das minhas filhas teria que
passar por verem os seus pais de costas voltadas para sempre. Tenho uma amiga
que se divorciou através da mediação familiar e que, embora não tivessem
filhos, ficou com a melhor impressão do processo e da mediadora. Achei que
valia a pena tentar.
M. - E o seu ex-marido? Como reagiu?
Ana - Bom, inicialmente rejeitou
claro! Tive de facto algum trabalho para o convencer, mas valeu a pena.
M. - E o que fez para o convencer?
Ana - Tive uma séria conversa com ele,
mas antes recorri à influência dos amigos mais próximos. Fiz-lhes ver que
seriam as miúdas quem mais iriam sofrer se não tentássemos resolver tudo da
melhor maneira. E depois de algum tempo e de muita insistência, lá fomos.
M. - O que mais gostou no processo de
mediação familiar?
Ana - Ui, tanta coisa…. Desde logo a
mediadora. Sempre atenta, muito simpática… Dizem que os juízes devem ser
imparciais, mas confesso-lhe que tomara muitos juízes serem tão imparciais como
a mediadora. Nunca senti, em momento nenhum, que ela compreendesse um mais do
que o outro, defendesse um ou o outro. E achei o máximo o facto de estar sempre
preocupada com as miúdas: como estavam, como se sentiam, se concordavam com as
nossas decisões, como estavam a reagir às experiências que fomos fazendo. E
sempre que a conversa descambava, lá vinha outra vez a chamada de atenção para
as miúdas… enfim, não nos deixou esquecer que mais importante do que o que
discutíamos era o bem estar das nossas filhas. Depois, o facto de termos tido
oportunidade de conversar sobre muita coisa, assuntos que eu achava que já
estavam arrumados e não estavam, outros que nem sequer sabia que existiam. Para
mim estava tudo acabado e resolvido na minha cabeça e no meu coração, mas para
o meu ex-marido não. E as sessões foram-nos permitindo falar sobre esses
assuntos que o incomodavam tanto e que o faziam, muitas vezes, reagir tão mal a
qualquer coisa que eu lhe dissesse ou fizesse. No início da mediação foi muito
complicado, achei até que aquilo se calhar não ia durar muito. Sempre com maus
modos, a acusar-me de tudo e de nada. Eu tentava manter a calma, mas nem sempre
consegui. Mas depois, com a ajuda da mediadora, lá fomos “limpando” e
“arrumando” as gavetas, os assuntos…. A partir de certa altura foi notória a
alteração do comportamento do meu ex-marido: deixou de andar com um ar tão
carregado, já sorria, às vezes até falava comigo antes de entrarmos para a
sala…. É engraçado perceber agora essa mudança de atitude.
M. - Acha que foi a possibilidade de
“arrumarem as gavetas”, como referiu, que contribuiu para essa mudança?
Ana - Não tenho dúvidas. Mas sem a
ajuda da mediadora provavelmente não teríamos conseguido. Tenho certeza que em certos momentos também não
deve ter sido fácil para ela, mas a sua calma, ponderação e sensatez fez com
que nós conseguíssemos ultrapassar barreiras que achávamos inultrapassáveis.
M. - E o que acha que teria sido
diferente se tivessem recorrido aos tribunais?
Ana - Desde logo a decisão. Na
mediação a decisão é minha, não de um juíz. Ou seja, fomos nós, eu e o meu
ex-marido, que decidimos todas as questões. Um juíz, por melhor profissional
que seja, por mais que queira ajudar, não conhece as minhas filhas nem a nossa
realidade familiar. Custa-me pensar que uma pessoa que não conheço de lado
nenhum pudesse decidir sobre o destino das minhas filhas e da minha vida.
Depois, o tempo que demora qualquer decisão de um tribunal. Tenho amigas que
cujos processos duram três e quatro anos, só para definir as responsabilidades
parentais. Depois vêm os incumprimentos… enfim, nunca mais tem fim. Eu fiquei
com a minha vida resolvida em três meses e meio!!
M. - Já passaram dois anos. Como é que
está a correr este período pós-divórcio?
Ana - Globalmente muito bem.
Pontualmente, já discordámos aqui e ali com as decisões um do outro, mas nada
que pudesse por em causa o que decidimos e construímos até agora. Vemos as
nossas filhas felizes e isso é o mais importante. Conseguimos encontrar formas
de ultrapassar essas discordâncias, muitas vezes até recorrendo aos métodos que
usámos na mediação. E tudo tem corrido muito bem. O meu ex-marido tem uma nova
companheira, com quem as minhas filhas se dão muito bem. Estabelecemos logo as
regras e os limites desde o início e todos temos feito um esforço para que tudo
corra bem e assim tem sido.
M. - Sabendo o que sabe hoje,
aconselha o recurso à mediação familiar?
Ana - Sim, sem dúvida nenhuma. Duvido
que depois de um processo em Tribunal tudo corresse tão bem como tem corrido
após a mediação.
Ana, muito obrigada pela sua
partilha.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Workshop Bullying e Ciberbullying - Novas Formas de Violência entre os Jovens
Bom dia e boa
semana….
Na passada
Sexta-Feira foi assim… pessoas empenhadas e muito preocupadas com as nossas
crianças, profissionais dedicados, que acreditam que é possível mudar o mundo,
o mundo de alguém… e que lutam por isso todos os dias. Pessoas admiráveis que
nos fazem transbordar de orgulho e a quem agradecemos a partilha, o empenho, o
entusiasmo, a generosidade.
Bem haja a
todos!!
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Viver o bullying....
Boa tarde,
Hoje falamos de Bullying...
Como estamos a preparar o Workshop de sexta-feira, dia 28 (Bullying e Ciberbullying - Formas de Violência entre os Jovens – consultem a nossa página no Facebook: Mediamus Conflitos), gostaríamos de partilhar convosco o testemunho de uma vítima de bullying. Para reflectir….
Naquele ano lectivo
não fui só eu, fomos muitos….
Se os responsáveis
da escola sabiam? Sim, sabiam, mas era normal… Coisas de crianças!!!
A última vez, lembro-me
como se tivesse sido ontem. As férias do Natal estavam a chegar. O Sporting
tinha ganho ao Benfica 7-1 (já foi há muito tempo realmente!!!). Na escola os
alunos benfiquistas eram em maior número e eu, sportinguista, embora não
ligasse nenhuma ao futebol, poucas vezes tinha a oportunidade de “gritar” pelo
meu clube. Azar!!
Naquele dia não me
fiquei… “Vivó Sporting, vivó Sporting….!”
Ainda hoje, quando,
em grupo, me perguntam qual é o meu clube, falta-me o ar…. “Sporting” – digo-o quase em surdina, como se dali
pudesse vir novamente aquela humilhação, as agressões físicas, os risos de quem
via e nada fazia, os gritos… “bate, bate, bate…”
Ninguém me ajudou,
ninguém me tirou dali para fora: nem os Colegas, nem os professores, nem os
contínuos (no meu tempo era chamados assim!).
Ainda não sei como
regressei a casa naquele dia. Era perto, mas naquele dia parecia estar tão
longe!!
Foi a última vez,
porque quando as férias acabaram, a vítima passou a ser outra, esqueceram-se de
mim.
Isto aconteceu há 28
anos atrás. E hoje? Como será? Será muito diferente do que era naquela altura?
Hoje sabemos que
também os agressores precisam de ajuda. Muitas vezes, humilhar, agredir, gozar,
intimidar os outros são formas de eles próprios pedirem socorro. E a escola? Como deve intervir nestas situações?
E a comunidade? Como
pode ajudar?
Todos podemos fazer
alguma coisa. Todos devemos fazer alguma coisa…
Dizem os “entendidos”
nesta matéria que o bullying tem repercussões na vida adulta das vítimas. Sim,
acredito que tenha, porque…. Ainda hoje tenho medo!
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Mediação Escolar
E hoje falamos de Mediação Escolar.....
- Ajuda a desenvolver as capacidades de diálogo e de respeito;
- Favorece a melhoria das relações interpessoais, fomentando o entendimento e o respeito pelo outro;
- Ajuda a reconhecer o valor dos sentimentos e interesses do outro;
- Reduz os comportamentos de violência;
- Diminui o número de intervenções dos adultos;
- Favorece a autodisciplina;
- Apresenta rapidez e durabilidade na resolução dos conflitos;
- Evita litígios, através da procura de compreensão da opinião do outro;
- Apresenta satisfação mútua, sem vencidos nem vencedores;
- Aumenta a auto-estima dos alunos;
- Reduz o desgaste emocional;
- Promove um ambiente cooperativo;
- Desenvolve uma nova cultura do conflito, através da sua gestão de uma forma mais positiva;
- Aperfeiçoa a capacidade de criar soluções pacíficas e de acordo mutuo;
- Fomenta a participação activa dos alunos na resolução dos problemas;
Consequentemente, é criado na Escola um ambiente mais positivo (através do desenvolvimento de relações de amizade) e mais propício ao ensino e à aprendizagem com sucesso.
Estarão as escolas preparadas para lidar adequada e
eficazmente com os conflitos interpessoais?
Ainda que focadas nos problemas da violência e do
bullying, os conflitos interpessoais estão associados a um vasto conjunto de
comportamentos, nomeadamente, ameaças verbais, insultos e difamações;
empurrões, pontapés e lutas corporais. Estes comportamentos, que são
lugar-comum em muitas instituições educativas, interferem na vida escolar e, em
última instância, no contexto de aprendizagem, provocando medo e absentismo nos
alunos, bem como entre professores que, desta forma, reagem ao stress que
vivenciam.
Como tal, é preciso que a Escola diga como se fará a
resolução desses conflitos. Da forma habitual, recorrendo aos tradicionais
processos disciplinares? OU Procurando uma
solução de diálogo, de comunicação aberta, sem ser necessário recorrer a um
adulto, pois se o assunto ficar entre pares, os jovens sentir-se-ão menos
constrangidos e a sua atenção será direccionada para a compreensão do outro,
tentando chegar a um acordo, aprendendo a ultrapassar as diferenças, reconhecendo-as
e conseguindo conciliar perspectivas diversas de um mesmo assunto?
A Mediação é um meio
alternativo de resolução de conflitos, aplicável a situações em que as partes
estão em conflito e não conseguem sequer dialogar entre elas, ou o diálogo é muito
difícil.
No que toca à
Mediação de Conflitos em
Contexto Escolar , esta pretende potenciar uma cultura de paz
nas Escolas, colaborar para uma forma alternativa e satisfatória de resolução
de conflitos que se podem gerar na comunidade educativa, facilitar a
comunicação entre as partes, permitindo a sua resolução de forma positiva,
pacífica e ponderada.
A Mediação Escolar é
uma mais-valia para qualquer Escola. Até numa Escola em que aparentemente não
existem situações problemáticas, a Mediação Escolar é uma mais-valia, uma vez
que faz com que as pessoas participem, tomem decisões, dialogam, cooperam,
aceitem as diferenças…
Sendo certo que cada
caso é único, dado que os intervenientes são diferentes e os problemas são
diferentes, não resta dúvida de que a Mediação produz resultados positivos em
toda a comunidade escolar, nomeadamente:
- Reduz o número de
processos disciplinares;- Ajuda a desenvolver as capacidades de diálogo e de respeito;
- Favorece a melhoria das relações interpessoais, fomentando o entendimento e o respeito pelo outro;
- Ajuda a reconhecer o valor dos sentimentos e interesses do outro;
- Reduz os comportamentos de violência;
- Diminui o número de intervenções dos adultos;
- Favorece a autodisciplina;
- Apresenta rapidez e durabilidade na resolução dos conflitos;
- Evita litígios, através da procura de compreensão da opinião do outro;
- Apresenta satisfação mútua, sem vencidos nem vencedores;
- Aumenta a auto-estima dos alunos;
- Reduz o desgaste emocional;
- Promove um ambiente cooperativo;
- Desenvolve uma nova cultura do conflito, através da sua gestão de uma forma mais positiva;
- Aperfeiçoa a capacidade de criar soluções pacíficas e de acordo mutuo;
- Fomenta a participação activa dos alunos na resolução dos problemas;
Consequentemente, é criado na Escola um ambiente mais positivo (através do desenvolvimento de relações de amizade) e mais propício ao ensino e à aprendizagem com sucesso.
Os alunos aprenderão
directamente estratégias de resolução de problemas que poderão ser extrapoladas
para outros contextos. Irão adquirir e generalizar um comportamento de
intervenção para prevenir e remediar atitudes disruptivas e/ou agressivas, em
qualquer espaço físico da escola, ou em qualquer outro espaço social.
Também a nível das
próprias famílias a Mediação apresenta reflexos. Ela traz também a esse
contexto inúmeros benefícios (directamente para os elementos do agregado
familiar e depois, implicitamente, para toda a comunidade). Isto porque os
jovens que aprendem a lidar com o conflito de forma construtiva, conduzem a sua
vivência quotidiana de tal forma que levam os outros elementos da sua família a
uma maior compreensão e cooperação na resolução dos hipotéticos conflitos
familiares. quarta-feira, 19 de novembro de 2014
"Carta ao meu Amor..."
Hoje queremos deixar-lhe esta carta de amor... o amor de uma filha por uma mãe. Uma carta de reconhecimento!
Esperamos pelo seu comentário.....
"Carta ao meu Amor!
Um dia quando a minha filha crescer….
Esperamos pelo seu comentário.....
"Carta ao meu Amor!
Um dia quando a minha filha crescer….
Um dia, quando a
minha filha crescer, gostava que ela me amasse como eu te amo….
Um dia, quando a
minha filha crescer, gostava que ela me admirasse como eu te admiro!
Um dia, quando a
minha filha crescer, espero que ela sinta que pode sempre contar comigo, como
eu sinto que posso contar contigo…
Um dia, quando a
minha filha crescer, espero que ela sinta saudades minhas por cada minuto que
não estivermos juntas, tal como eu sinto saudades tuas….
Um dia, quando a
minha filha crescer, gostava que o amor dela por mim fosse incondicional, tal
como o meu é por ti!!
Um dia, quando a
minha filha crescer, queria que ela olhasse para mim como a sua melhor amiga,
tal como eu olho para ti…
Um dia, quando a
minha filha crescer, gostava de ser para ela metade do que tu és para mim.
Um dia, quando a
minha filha crescer, gostava que ela olhasse para mim como um exemplo de vida a
seguir, tal como eu olho para ti….
Estes são os
meus sonhos de mãe e só uma Mãe de sonho me poderia fazer sonhar assim…..
Amo-te Mãe!"
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Mediação Familiar - Sabe o que é?
Bom dia!
E para começar a semana da melhor maneira começamos a falar de mediação!!
Sabe o que é a Mediação Familiar?
- Custo reduzido;
E para começar a semana da melhor maneira começamos a falar de mediação!!
Sabe o que é a Mediação Familiar?
A mediação familiar é um meio extra-judicial através do
qual se podem resolver todos os conflitos de natureza familiar. Ex.:
divórcio, exercício das responsabilidades parentais, conflitos entre pais e
filhos, entre irmãos, com avós, etc. As partes que a ela recorrem (os Mediados)
são auxiliados por um profissional especificamente certificado para o efeito (o
Mediador Familiar), a fim de resolverem o seu conflito de forma mutuamente
aceitável, o que lhes vai permitir alcançar um acordo digno e justo que
contemple os interesses de todos, sobretudo o dos filhos envolvidos se for o
caso.
O Mediador Familiar trabalha com a família e para a família. É um terceiro imparcial e neutro, que não influi nas decisões das partes, uma vez que a sua principal função é ajudar as partes a restabelecer a comunicação, caso ela não exista ou esteja profundamente afectada. Os conflitos são tratados de forma a encontrar um acordo satisfatório para os Mediados.
A Mediação Familiar tem inúmeras vantagens, das quais destacamos as seguintes:
- Rapidez - o processo de Mediação Familiar termina, em média, em dois meses;
O Mediador Familiar trabalha com a família e para a família. É um terceiro imparcial e neutro, que não influi nas decisões das partes, uma vez que a sua principal função é ajudar as partes a restabelecer a comunicação, caso ela não exista ou esteja profundamente afectada. Os conflitos são tratados de forma a encontrar um acordo satisfatório para os Mediados.
A Mediação Familiar tem inúmeras vantagens, das quais destacamos as seguintes:
- Rapidez - o processo de Mediação Familiar termina, em média, em dois meses;
- Segurança – é um serviço
prestado por mediadores com formação específica regulada pelo Ministério da
Justiça;
- Confidencialidade – o teor das
sessões de Mediação Familiar é confidencial;
- Eficácia – a percentagem de
acordos alcançados e cumpridos nos processos de Mediação Familiar é bastante
elevada.
Caso tenha alguma dúvida ou precise de mais esclarecimentos, não hesite: contacte-nos!
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